OS DEZ MELHORES UNIFORMES DO ALL-STAR GAME
OS DEZ MELHORES UNIFORMES DO ALL-STAR GAME
Mar 17, 2021

OS DEZ MELHORES UNIFORMES DO ALL-STAR GAME

Leonardo Risso - Lausanne, CH FOTO: Getty Images

O All-Star Game da NBA é mais do que apenas um jogo, pois além de representar o meio da temporada, ele dá vida a momentos nunca vistos antes, coloca estrelas no mesmo time, cria situações inéditas e para as cidades por onde passa.


Um fator que tem uma grande influência na identidade e cultura de cada uma das edições são os uniformes, que apesar de serem usados oficialmente apenas uma vez, protagonizam um momento distinto que marcaram a história para sempre.


Em uma ordem cronológica, os primeiros uniformes seguiram as cores oficiais clássicas da liga até a década de 90 , passando por uma edição icônica ao final do século, e hoje, com uma postura mais flexível utilizando cores inspiradas na cultura e identidade de cada edição. Cada um deles é objeto de muitas histórias e lembranças que os tornam muito especiais.


Abaixo, separamos uma lista com os dez mais legais do All-Star Game:


1975 - Phoenix, AZ (Veterans Memorial Coliseum)


Começando pela era old school da NBA, os uniformes da edição de 75 do All Star Game foram inspirados integralmente nos da equipe da cidade, o Phoenix Suns, desde a fonte, as cores e até mesmo o Sol raiando na lateral dos shorts.


A linha compartilha da mesma ideia em suas duas edições anteriores que reproduziram os uniformes das equipes das cidades como inspiração para criar intencionalmente uma maior identidade local e ser disruptivo.


1986 - Dallas, CO (Reunion Arena), 1987 - Seattle, WA (The Kingdome), 1988 - Chicago, IL (Chicago Stadium), 1989 - Houston, TX (The Astrodome), 1990 - Miami, FL (Miami Arena), 2003 - Atlanta, GO (Philips Arena)

 


Sem dúvidas, uma das edições mais clássicas da história, usada em cinco edições seguidas em uma das épocas responsáveis por tornar a liga o que ela é hoje e reproduzida em 2003 naquele duelo histórico entre Michael Jordan e Kobe Bryant. Esses uniformes reconsideraram as estrelas na lateral da parte superior, usadas nos uniformes das primeiras edições do jogo, além de ter elementos clássicos da época e que lembram muito as particularidades dos uniformes das equipes.


1991 - Charlotte, NC (Charlotte Coliseum), 1992 - Orlando, FL (Orlando Arena), 1993 - Salt Lake City, UT (Delta Center), 1994 - Minneapolis, MN (Target Center)


Jordan prestes a ganhar tudo, com o basquete crescendo internacionalmente e nos Estados Unidos, aumento da exposição do jogo na televisão e melhora do produto. Esta é uma outra edição clássica que não pode ficar de fora dessa lista. O principal elemento é a estrela holográfica e o “All-Star” em fonte cursiva, que na época, trouxeram um tom de futurismo aos uniformes que são lembrados até hoje.


1995 - Phoenix, AZ (America West Arena)


Nem todos são fãs desses uniformes, mas não há como negar a importância deles quando o assunto é direção criativa na NBA. Depois de anos de edições simples e versões que se repetiam, passando pelo azul, vermelho e branco, a NBA decidiu trazer cores vibrantes e fazer algo inédito. A pessoa que estava por trás disso foi o primeiro diretor criativo da história da liga, Tom O'Grady, contratado em 1990 e responsável por diversos processos de branding na época da explosão mundial da NBA. Tom e sua equipe lideraram diversas outras ideias que moldaram a identidade do All-Star Game, novo design de quadras, sinalização nas arenas, placas de anúncios,  ingressos e uma variedade de produtos que englobam a experiência do consumidor de basquete nos eventos.


Os uniformes da edição de 95 foram os que marcaram esse trabalho e demonstraram confiança plena após cinco anos do trabalho de Tom. Essa versão carregava as cores do Phoenix Suns, um cactus representando a cidade e outros detalhes que o tornam icônico.


1996 - San Antonio, TX (Alamodome)


Junte um modelo verde-água, uma pimenta jalapeño, uma fonte gigante, números irregulares, Michael Jordan como MVP e crie uma das camisas que não pode faltar quando o assunto é década de 90 da NBA. A liga seguiu a inspiração do ano anterior e acertou mais uma vez não só nos uniformes, mas no evento que teve mais de 35 mil espectadores.


2007 - Las Vegas, NV (Thomas & Mack Center)

A primeira edição em Vegas merecia algo muito especial. Combinou antigo e novo, utilizou letras cursivas que lembraram muito o letreiro clássico da cidade. Essa edição tornou possível que diversas equipes se mudassem para a cidade recentemente e ainda é tópico de discussão entre os fãs para uma nova franquia seja instalada por lá.


2010 - Arlington ,TX (Cowboys Stadium)

Nesta edição, a NBA decidiu fazer algo grande, colocou 108 mil fãs em um estádio de futebol americano para assistir o jogo. Os uniformes levavam um sentimento mais futurístico, azul e vermelho simples, marca d’água com uma grande estrela que conectava com a bandeira do Texas com uma fonte um pouco mais fina. O jogo teve Dwyane Wade como MVP e foi uma disputa acirrada, decidida nos arremessos de lance-livre.


2012 - Orlando, FL (Amway Center)

A Adidas criou os uniformes com uma tecnologia chamada RV30 e os tornou 30% mais leves e secando duas vezes mais rápido que os anteriores. O azul e vermelho tiveram uma mudança no tom das cores criando um degrade e, se observarmos bem, há alguns tons de laranja que, segundo o fabricante, representavam o Sol da Flórida.


Um conceito que também acompanhou a edição foi o “From the Court to the Street” ou “Das quadras pra Rua”, explicado pelo diretor da marca na época, Travis Blasingame: “Os caras estão se vestindo de forma diferente. Eles não são maiores e folgados no vestiário; eles são feitos sob medida, são justos. Eles estão gastando muito dinheiro com suas roupas. … Estamos realmente começando a misturar e fundir os limites entre o que eles estão usando na arena e o que estão vestindo em quadra”


2015 - New York, NY (Madison Square Garden)

Depois da última edição que foi extremamente criticada, a NBA decidiu apostar no básico, trouxe de volta detalhes da edição do All-Star Game de 1971 em um modelo preto e um branco. Em homenagem a cidade, um dos lugares mais ricos em basquete e cultura do mundo, os uniformes possuíam cinco estrelas na lateral, cada uma com uma textura diferente que representava 5 bairros: Queens, Staten Island, Manhattan, The Bronx e Brooklyn.

 

2020 - Chicago, IL (United Center)


Este é um dos uniformes que mais carrega história e particularidades. A mais notável delas é a homenagem às oito linhas do sistema de trens urbanos da cidade, conhecido como ”The L” cada equipe do Jogo das Estrelas, Rising Stars, Celebridades e Special Olympics Unified Basketball Game representam a cor de uma das oito linhas, passando por azul, vermelho, roxo, laranja, verde, rosa, marrom e amarelo.



Assim como as cores, as estrelas de seis pontas usadas em cada um dos uniformes também faz analogia à cidade, tendo o mesmo formato daquelas localizadas na bandeira. As linhas verticais discretas no uniforme do jogo principal foram inspiradas na versão “pinstripe” fazendo alusão a temporada de 1994-95 do Chicago Bulls.


Além disso, o jogo passou a ter um novo formato e os jogadores usaram um emblema com nove estrelas como reconhecimento ao acidente de helicóptero, uma faixa em homenagem ao ex-comissário David Stern e cada uma das equipes utilizou o número “24” de Kobe e o “2” de Gianna Bryant.


Com a próxima edição do All-Star Game anunciada para o ano que vem em Cleveland, juntamente com a responsabilidade de construção da identidade visual nas mãos do diretor criativo Daniel Arsham, é bem possível que algum desses modelos saiam da lista.


E aí, qual o seu favorito?

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